Esta garantia pessoal do Governo português para este financiamento de uma obra em Angola a executar por uma empresa portuguesa é realizada ao abrigo de uma convenção sobre cobertura de riscos de crédito à exportação de bens e serviços portugueses para Angola, noticia a impensa portuguesa.
O contrato remonta a 2019, como avanou, na altura o Novo Jornal, mas só agora foi desbloqueado o financiamento para a obra de revitalização da Base Naval do Soyo, na província do Zaire, que visa adequar esta infra-estrutura à missão de apoiar a marinha mercante, sendo que vai desempenhar um papel relevante de vigilância das águas nacionais e internacionais quando, como o Novo Jornal noticiou aqui, cresce a actividade de pirataria naval ao longo da costa oeste africana com especial incidência no Golfo da Guiné, que vai de Angola ao Senegal.
No projecto está incluída a dragagem, o aumento da capacidade do cais de atracagem, recuperação de edifícios de apoio, bem como responder às exigências de "maior relevância" desta base que está localizada na bacia na bacia do Rio Congo, área de grande importância geoestratégica, refere a resolução do Conselho de Ministros português divulgada na terça-feira.