Os gestores, contactados pelo jornal português i, não comentaram a informação, invocando o segredo de justiça, mas garantiram que actuaram sempre de acordo com a lei e com conhecimento dos seus então accionistas.

O Grupo Espírito Santo (GES), presidido por Ricardo Salgado, detinha à época cerca de 75% do capital social da Escom.

De acordo com o jornal i, Helder Bataglia, presidente da Escom, e dois administradores desta empresa do Grupo Espírito Santo (GES), foram constituídos arguidos há três semanas por corrupção activa, tráfico de influências e branqueamento de capitais no inquérito relativo à compra dos dois submarinos pela Marinha Portuguesa aos alemães da German Submarine Consortium.

Os outros dois gestores da Escom indiciados são Luís Horta e Costa e Pedro Ferreira Neto.Segundo o jornal diário, estes são os primeiros arguidos da investigação do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), do Ministério Público português, que se arrasta há sete anos.

Na notícia, o jornal indicou ainda que fonte oficial da PGR contactada pelo i declinou prestar quaisquer informações, invocando que o processo em causa está em segredo de justiça.