Segundo o SINPROF, o caderno reivindicativo agora entregue à entidade patronal apresenta preocupações que a classe dos professores de todo o País enfrenta.
O Sindicato Nacional dos Professores de Angola quer que os professores não abrangidos à luz do memorando de entendimento, bem como os professores que ingressaram em 2017 e 2020, sejam promovidos.
Seguem-se a exigência da realização de um concurso público interno, para nivelar as carreiras dos professores em função do perfil académico, reajuste salarial, pagamento do subsídio de férias em folhas separadas e o décimo terceiro salário em parcela única.
Solicitam igualmente a adequação do tempo de promoção ao regime probatório nos termos da Lei de Bases da Função pública, pagamento do prémio de exame aos detentores de cargos de direcção e chefia, que as escolas sejam dotadas de orçamento, a redução da carga lectiva dos dirigentes sindicais, a melhoria de condições, a motivação dos professores que trabalham com mais de um horário e distribuição atempada dos manuais do ensino primário.
Ao Novo Jornal, o secretário-geral do SINPROF, Admar Jinguma, disse que há ainda pontos do caderno reivindicativo anterior que estão por resolver e que o SINPROF espera que o Governo as resolva de facto.
O SINPROF diz ter rubricado diversos acordos com o Executivo, por via do Ministério da Educação, com destaque para os de 2021, 2022 e 2023.
Contudo, diz o SINPROF, muitas das acções acordadas nos três momentos referenciados não foram materializadas por incumprimento deliberado do Ministério da Educação.
Segundo o sindicato dos professores, este novo caderno reivindicativo surgiu do VI congresso ordinário do SINPROF, realizado nos dias 18 e 19 de Outubro de 2024, que deliberou a elaboração de uma nova "pauta reivindicativa", com o objectivo de exigir do MED resolução das acções pendentes e de novas que emergiram com o tempo.