Como caracteriza o sector financeiro continental com realce para o angolano?
O sector financeiro precisa de desenvolver e aprofundar-se. Ainda não atingiu alguns sectores da economia como devia ser, com serviço de qualidade e acesso ao crédito. É claro que no continente temos realidades diferentes, como é o caso de Marrocos e do Quénia, que já beneficiam de um sistema financeiro com uma taxa de inovação muito elevada a nível dos serviços digitais, de penetração e, produtos financeiros em sectores mais informais da economia, que é seguramente muito mais forte em relação ao de Angola.
O que tem faltado para Angola trilhar este caminho?
Em Angola, o sector financeiro é relativamente pouco desenvolvido, especialmente no que concerne aos serviços não bancários, de fintech, de pagamento digitais, de poupança digital a custo mais baixos que podem claramente beneficiar, digamos, o sector informal, sobretudo os pequenos comerciantes. É preciso apostar bastante na estabilidade financeira do País.
Já emergem no País alguns serviços bancários digitais?
Como já referi, existem bons exemplos que países como Angola poderia adoptar, onde o sector financeiro é relativamente mais desenvolvido, especialmente no que concerne os serviços não-bancários. Deve apostar nas fintech, por exemplo, nos serviços de pagamento digital, de poupança digital a custos mais baixos, capazes de atrair e beneficiar o sector informal, com realce para os pequenos comerciantes.
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