Está instalada a crise entre o Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS) e o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) por causa do controlo e gestão da empresa. JLo entregou o dossier Movicel ao ministro do Estado para Coordenação Económica, José de Lima Massano.
INSS e Movicel: História de investimento jogado em "saco roto" e sem retorno
Quando o INSS chegou à sociedade, tinha 25% que custou 36 milhões de dólares. Houve um aumento de capital que a instituição acompanhou e saiu de 25% para 55%, tendo a mesma colocado mais cinco milhões de dólares, perfazendo um total de 41 milhões de dólares de investimento. A Lello, do empresário Rui Santos, acompanhou este movimento e aplicou 250 mil dólares, tendo, neste momento, 3% do capital da Movicel (conforme o mapa em anexo). Segundo fontes do NJ, este aumento de capital solicitado foi para "revitalizar a sociedade, pagar salários dos funcionários e dívidas com os fornecedores". Um facto caricato é que, apesar de ter investido mais de 40 milhões de dólares e de ser dono de 55% das acções da Movicel, o INSS não fazia parte do conselho de administração da empresa. Neste último aumento de capital, o instituto fez pressão junto do MINTTICS e exigiu ter um representante no conselho de administração da empresa, o que chegou a acontecer. "Na verdade, foi sol de pouca dura. O MINTTTICS pressionou, e, um ano depois, acabou afastando o representante do INSS na administração", garantiu-nos uma fonte ligada ao processo.
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