Nos últimos três meses do ano, o país importou o equivalente a 487.724 milhões de kwanzas (cerca de 2,9 mil milhões de dólares), quando no mesmo período de 2014, já com os efeitos da crise da cotação do petróleo, esse registo foi de 744.369 milhões de kwanzas (4,3 mil milhões de dólares).

Os produtos agrícolas foram os mais importados neste período, segundo o relatório do INE, ascendendo a 12% do total, cerca de 58.415 milhões de kwanzas (351 milhões de dólares), seguidos dos produtos alimentares, com 7,2%, à volta de 34.916 milhões de kwanzas (209 milhões de dólares).

No que respeita à origem dos bens, a China lidera a lista dos principais países fornecedores de Angola, tendo atingido os 81.963 milhões de kwanzas (494 milhões de dólares) neste período, ainda assim uma quebra de 30,8% face a 2014.

Segundo o documento, Pequim obteve uma quota de 16,8% das importações totais, logo seguida de Portugal, com uma posição equivalente a 16,3% - Lisboa vendeu a Angola, no último trimestre de 2015, cerca de 79.281 milhões de kwanzas (478 milhões de dólares), uma quebra homóloga de 33,6%.

Entre importações e exportações, o saldo da balança comercial do país foi positivo em 424.975 milhões de kwanzas (2,5 mil milhões de dólares) no último trimestre de 2015.