Este diamante, o 3º a ser encontrado este ano no Lulo com mais de 100 quilates, é o 16º que esta mina rende a Angola desde que começou a ser explorada em 2016 que ultrapassa a fasquia mágica dos 100 quilates.
De acordo com o CEO da Lucapa, Stephen Wetherall ,citado pela imprensa australiana, onde a empresa está cotada em bolsa e estas notícias são fundamentais para a sua valorização, a "pedra" agora extraída vem de uma área nova de exploração nos cerca de 3.000 km"s quadrados abrangidos pelo Lulo, onde todos os diamantes extraídos até agora provêem de zonas de aluvião, o que significa que são arrastadas pelos cursos de água.
Apesar dos esforços, a Lucapa ainda não conseguiu descobrir a origem destes gigantes que está num kimberlito - uma espécie de chaminé que liga ao centro da terra, onde os diamantes são gerados através da grande pressão exercida a altas temperaturas sobre o carbono - algures a montante dos cursos de água que atravessam a área.
A "pedra" com 127 quilates, em bruto, é proveniente do bloco 24, uma área alagada que só agora começou a ser explorada.
Ao site Rapaport, Stephen Wetherall, explicou que o acesso a estas áreas só é possível na estação seca, o que encurta o tempo de exploração mas apontou que se trata de uma área de grade interesse porque destas zonas alagadas surgem diamantes maiores e também os de maior qualidade em comparação com as áreas mais altas.