A unidade hoteleira, que custou mais de 200 milhões de dólares norte-americanos, tinha sido entregue para exploração à empresa Dream"s Leisure, S.A., por um período de 20 anos, com um bónus à partida de 12 milhões de dólares e um "contrato com traços danosos", escreve a Angop, que refere também que o Presidente da República cancelou um contrato de limpeza do Palácio que custou ao Estado 70 milhões de dólares em dois anos.

A gestão do Palácio Presidencial e dos edifícios que fazem parte do seu complexo protocolar estava a cargo da empresa Riverstone Oaks Corporation (ROC), ligadas a Francisco de Lemos José Maria, durante muitos anos administrador da Sonangol para as finanças e seu presidente do Conselho de Administração de 2012 a 2016, e Orlando José Veloso, supervisor da Direcção de Engenharia (DENG), responsável pelos projectos imobiliários da Sonangol.