De acordo com o responsável, que discursava sobre o tema "O potencial das Energias Renováveis", no IIº Fórum Energia e Ambiente do Expansão, que disse que por sermos membros estamos "fora" da realidade assumida na convenção sobre os ODS.

"O problema é que também somos signatários dessa convenção dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. O ODS 7 é muito claro e desafia os Governos a que toda população tenha acesso à energia fiável e a preços razoáveis em 2030. Quando nos propomos em 2050 apenas 72% com acesso à electricidade, na realidade, estamos longe dos objectivos", sublinhou Victor Fontes.

Afirmou, igualmente, que tem consciência que para o desenvolvimento do sector precisa-se fazer um investimento muito grande, por isso, defende a necessidade de outros actores que não apenas o Estado, considerando crucial uma maior participação do sector privado.

Para o presidente da ASAER, a tarifa cobrada "é sem dúvida é um elemento fulcral se quisermos mudar o ambiente de negócio". Pois, de acordo com o Victor Fontes, a tarifa praticada é muito baixa em comparação com outras realidades vizinhas, "traduzindo-se num grande "entrave" para atracção de investidores privados.

Jorge Batalha