Nesta região, de Ogossagou, localidade que já é apontada como "mártir" devido às mais de 200 pessoas, de maioria Fulani (Fula) que ali foram executadas, estã concentrada a maior parte destes confrontos interétnicos, que as organizações internacionais dizem estarem a ser impulsionados por interesses externos, nomeadamente os relacionados com a intensa actividade jihadista no Sahel.
Neste caso, as suspeitas sobre a autoria dos massacres recaem sobre as milícias Dogon, segundo fontes governamentais citadas pelas agências.
As mesmas suspeitas foram apontadas quando, em Março, 160 fulani foram massacrados na mesma localidade.
Nos mesmos ataques, neste caso realizados por pelo menos 30 homens fortemente armados, segundo testemunhas citadas pelas agências, foram queimadas dezenas de casas, abatidas dezenas de cabeças de gado e as colheitas quase todas queimadas.
Entretanto, quase em simultâneo, pelo menos nove soldados do Mali, foram mortos enquanto mais de uma dezena ficou ferido, numa emboscada de jihadistas, na região de Gao.
Todos estes prolemas surgiram no Mali, um dos países mais estáveis em África até essa altura, em 2012, com o surgimento de va"rios grupos terroristas de origem islâmica, com ligações à al-qaeda e ao estado islâmico.