Já confirmados estão 411 mortos do lado congolês, enquanto no Uganda e no Ruanda o número de mortos, como o Novo Jornal noticiou aqui, se eleva igualmente às centenas, quando decorrem esforços para procurar sobreviventes da chuva torrencial dos últimos dias, embora as operações sejam dificultadas pela presença de guerrilhas activas, especialmente o M23 (ver aqui).
Entre a lama e terras soltas das derrocadas estão já largas centenas de habitações, mas também escolas, postos de saúde e as equipas de resgate acreditam que há ainda muitos corpos igualmente soterrados, até porque pelo menos 5.000 pessoas foram dadas como desaparecidas.
Além desta destruição, as populações destas regiões, tanto do lado congolês como do lado ugandês, vão agora enfrentar dificuldades acrescidas porque viram as chuvas destruir grande parte das suas culturas e o gado ou morreu ou foi disperso para longe pelas enxurradas.
A par disso, as autoridades sanitárias admitiram já que o risco de surtos de doenças como cólera e paludismo é agora maior.