Segundo o comunicado da reunião orientada pelo Presidente da República, "pretende-se estabelecer um novo centro logístico de serviços, focando-se nas iniciativas da agenda do Aeroporto Verde e adoptando uma abordagem sustentável".

Visa ainda "projectar uma Angola do Futuro, que atraia investimentos e posicione o País como líder na conexão de África aos mercados globais, atrair investimento estrangeiro, através da promoção de novas iniciativas no campo da investigação e educação, e criar empregos para os actuais e futuros moradores do Icolo e Bengo, em linha com o crescimento económico projectado até 2050".

Na sessão do Conselho de Ministros foi igualmente apreciado o projecto de decreto presidencial que aprova o Plano de Apoio e Promoção da Cultura 2025-2027 (PLANACULT), instrumento que estabelece como objectivos a expansão da oferta de bens e serviços culturais, o fomento da produção e distribuição de conteúdos culturais em línguas angolanas de origem africana e o fortalecimento das cadeias produtivas das indústrias culturais e criativa.

Segundo o documento, o PLANACULT visa igualmente a melhoria da qualidade do ensino artístico nas disciplinas da música, dança, teatro, literatura, artes visuais e cinema, a protecção, preservação e valorização do património cultural nacional e a dinamização das economias locais por via das indústrias culturais e criativas, assim como a promoção da diversidade cultural, o reforço do diálogo intereligioso e a promoção do turismo cultural.

No domínio da educação, o Conselho de Ministros apreciou o projecto de decreto presidencial que aprova a Política do Livro Escolar, diploma que tem como objectivo, garantir o acesso equitativo aos livros escolares dos alunos durante a realização do processo de ensino-aprendizagem.

A Política do Livro Escolar aplica-se aos livros escolares e demais materiais curriculares produzidos para os níveis de educação pré-escolar, ensino primário e secundário dos subsistemas do ensino geral, técnico profissional, formação de professores e da educação de adultos.

Os livros escolares a ser produzidos no âmbito desta política constituem propriedade do Estado e de utilização obrigatória em todas as instituições de educação e ensino públicas, público-privadas e privadas, que funcionem com o currículo oficial do Estado angolano