Isabel Econge assumiu o posto de Embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária de Angola no Reino dos Países Baixos em Julho de 2019 e manteve-se no cargo até finais de Março de 2025, altura em que foi nomeada para exercer idênticas funções na República Federal da Alemanha. Em 2019, a diplomata angolana terá ficado um período de um ano alojada numa unidade hoteleira no centro de Haia (Holanda) e enquanto eram realizadas obras de restauro na sua residência oficial.

"Não se percebe como uma embaixadora fica tanto tempo hospedada num hotel de luxo e quando até existiam boas condições de acolhimento na Residência Oficial! Imaginem os custos diários desta hospedagem e os funcionários da embaixada com dificuldades!", denunciam funcionários locais.

Em 2019, segundo as nossas fontes, foi o período em que esta embaixada recebeu um crédito adicional no valor de 1.200.000.00 (um milhão e duzentos mil euros) para pagamento de dívidas, sendo que ainda recebeu mais uma quota financeira de 400.000.00 (quatrocentos mil euros) trimestrais para gestão corrente num total de 1.600.000.00 (um milhão e seiscentos mil euros) anuais.

"Foi um ano em que a embaixadora Isabel Econge teve sob sua gestão estes valores e nunca se fez prova da sua gestão. Há muitos indícios de gestão danosa e lesiva ao Estado", acrescentam as nossas fontes. O período 2016-2020 foi aquele em que a missão diplomática angolana terá gasto mais de dois milhões de dólares em obras e mobiliário para a Residência Oficial e a Chancelaria, existindo também várias suspeitas de sobrefacturamento.

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