João Lourenço refere-se a Sam Nujoma, que morreu esta sábado, 08, como alguém que deixa "um vazio irreparável" no país vizinho do sul de Angola, que chegou a viver em Luanda, sublinhando que foi "foi com profunda consternação" que soube da sua morte.

Nesta nota enviada a Nangolo Mbumba, divulgada pela Presidência angolana, Lourenço recorda que Nujoma "colocou todas as suas energias e experiência na edificação de uma nação forte, democrática e com bases sólidas no caminho do progresso, da prosperidade e bem-estar do povo namibiano".

"A sua experiência, conhecimentos e sagacidade foram fundamentais para que ao nível da SADC, se impulsionassem as iniciativas que ajudaram a dinamizar a instituição e a reforçar o seu papel catalisador da integração regional e do desenvolvimento da zona austral do continente", acrescenta ainda a nota.

Nascido em 1929, Sam Nujoma foi o primeiro Presidente, por três mandatos, entre 1990 e 2005, e fundador da Nação namibiana, tendo, ao longo do seu percurso de lutador e guerrilheiro anti-apartheid, passado longas temporadas em Luanda.