O MINJUSDH invoca razões como actos de corrupção, indisciplina, emissão fraudulenta de documentos, falta de zelo, incompetência, abandono de lugar e violação de procedimentos legais para justificar a expulsão dos 25 funcionários que estão agora impedidos de ingressar na função pública por quatro anos.
Entre os expulsos estão maioritariamente ajudantes de identificação, de notários, de conservadores e oficiais auxiliares de identificação.
A conservadora adjunta expulsa estava colocada do Guiché único de empresa em Luanda e o chefe de departamento e finanças do MINJUSDH, estava na província do Uíge.
Dos 25 expulsos esta terça-feira, 12 são do MINJUSDH em Luanda, e quatro da província do Huambo.
Em nota a que o Novo Jornal teve acesso, o MINJUSDH assegura que estes funcionários expulsos fazem parte de uma medida disciplinar de Novembro de 2024 a Fevereiro deste ano.
O Novo Jornal sabe que esta não é a primeira vez que Ministério da Justiça e Direitos Humanos expulsa quadros. O ano passado, no mês de Novembro, 80 funcionários foram expulsos por má conduta e corrupção.
O ministro da Justiça e Direitos Humanos Justiça, Marcy Lopes, avançou, no início do ano passado, que já em 2023 tinham sido despedidos funcionários e que a base dos despedimentos foi igualmente a má conduta e a corrupção, embora não tenha avançado na altura o número dos demitidos.