A missiva foi entregue em Luanda ao Chefe de Estado angolano durante uma audiência concedida ao ministro da Defesa da República do Gabão, Ernest Bartin Mpouho Epigat, na qualidade de enviado especial de Ali Bongo.
A saída do encontro, Ernest Mpouho Epigat clarificou que "a questão central da mensagem tem a ver com a criação da Força Africana em Estado de Alerta e o presidente gabonês não queria levar avante essa ideia sem concertar com o homólogo angolano".
Nas palavras do ministro gabonês da Defesa, o estadista angolano "constituí para os outros presidentes africanos uma fonte para consultas em relação a questões pertinentes do continente, daí que o presidente Ali Bongo tenha considerado conveniente endereçar uma mensagem para reflectirem juntos acerca destes assuntos".
Informou ainda os jornalistas de que a missiva insere-se no quadro dos esforços sobre a segurança na região central do continente africano, onde os dois países estão inseridos e na qualidade também de membros da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC).
Saliente-se que o chefe de estado do Gabão, Ali Bongo deverá assumir em Janeiro próximo a presidência rotativa da Comunidade Económica dos Estados da África Central, em substituição do presidente do Tchad, Idriss Deby.
Fazem parte da CEEAC, organização criada em Libreville, em Dezembro de 1981, Angola, Burundi, Camarões, Congo, Tchad, Gabão, Guiné-Equatorial, Ruanda, República Centro Africana, República Democrática do Congo e São Tomé e Príncipe.