"O PRA-JÁ Servir Angola já está a realizar o seu Iº Congresso Constitutivo, o Bloco Democrático, anunciou a realização do seu conclave nos dias 15, 16 e 17 de Agosto deste ano, e a Comissão Política da UNITA vai no dia 24 deste mês ter uma reunião para convocar o congresso", disse ao Novo Jornal, uma fonte da FPU à margem do congresso do PRA-Servir Angola.

"No fim da realização dos congressos destas três formações política, estarão criadas as condições para se definir o futuro da FPU", acrescentou a fonte, clarificando assim a forma como este novo partido encara a plataforma criada para as últimas eleições.

Há, no entanto, soube o Novo Jornal, vozes com peso dentro do partido agora liderado por Abel Chivukuvuko que defendem que este deve ir a votos sozinho para saber qual o seu peso eleitoral que será determinante para o desenho da futura FPU, agora com o PRA-JA com a sua situação regularizada em pleno.

Esta terça-feira, 20, o presidente eleito, Abel Chivukuvuku, e os vice-presidentes, Xavier Jaime e o general reformado, Isaías Daniel, tomaram posse para dirigir a organização.

"O nosso dever é transmitir a esperança aos angolanos com o PRA-JA Servir Angola no poder", disse Abel Chivukuvuku durante a cerimónia de juramento, insistindo que será poder ou fará parte do poder em 2027.

Nesta segunda-feira, 19, o candidato Abel Chivukuvuku foi eleito, em Luanda, o primeiro presidente do PRA-JA Servir Angola, com 661 votos do total de 675 votantes, no Iª Congresso Constitutivo deste partido político legalizado em 2024.

Abel Chivukuvuku concorreu à liderança do partido com Francisco Nkanga, que alcançou apenas 11 votos.

Refira-se que o PRA-JA Servir Angola foi legalizado em outubro de 2024, depois de um processo iniciado em 2019, marcado por vários chumbos pelo Tribunal Constitucional.

O PRA-JA Servir Angola integra a Frente Patriótica Unida (FPU) uma plataforma criada nas eleições gerais de 2022, juntamente com a UNITA, e o Bloco Democrático.