"O nosso foco é estarmos engajados de maneira a convencermos mais pessoas a ingressarem da nossa formação política, de modo a tornarmos o nosso partido forte no País, tendo em vista as eleições gerais de 2027", disse ao Novo Jornal o secretário da FNLA na província de Luanda, Xavier Gonçalves Bunga, frisando que a direcção quer ver o partido a funcionar em todo o País, para recuperar, deste modo, a hegemonia que teve.

"A FNLA é um partido que jogou um papel preponderante para a libertação de Angola do jugo colonial português. A mobilização, deve continuar de forma firme, resiliente e proactiva, a fim de recrutarmos novos militantes para o engrandecimento do partido", acrescentou.

A mega-campanha, segundo o secretário provincial da FNLA, vai contar a participação da Associação da Mulher Angolana (AMA) e da Juventude da Frente Nacional de Libertação de Angola (JFNLA).

A FNLA criou brigadas de mobilização em todas as províncias, que poderão trabalhar nos municípios e distritos na campanha de recrutamento e enquadramento de novos militantes.

Refira-se que nas eleições de 2022 a FNLA conseguiu dois deputados.

Foi fundado em 1954 com o nome de "União das Populações do Norte de Angola" (UPNA), assumindo em 1958 o nome de "União das Populações de Angola" (UPA). Em 1962, a UPA, ao absorver outro grupo anticolonial - o Partido Democrático de Angola (PDA) -, constituiu a FNLA.

A FNLA foi um dos movimentos nacionalistas angolanos durante a guerra anticolonial de 1961 a 1974, juntamente com a UNITA e o MPLA.