"A questão que fez com que o Governo tomasse a decisão do encerramento do colégio é uma questão de bastante gravidade, não tem nada a ver com quaisquer pressões que o Governo angolano vem sofrendo de qualquer país, mas por questões de natureza factual que nós não vamos pormenorizar, porquanto existem outras estruturas que estão também a dar tratamento a esta questão", disse o titular do Interior, citado pela agência Lusa.

Apesar de defender que a ordem de encerramento do colégio é justificada, o responsável reconheceu que a mesma não foi executada da melhor forma.

"A forma como foi feito o processo feriu de alguma irregularidade e causou toda essa reacção", admitiu Ângelo da Veiga Tavares, aproveitando a ocasião para se retractar.

"Temos a humildade de publicamente pedir desculpas aos pais e aos alunos na certeza de que tudo está ser feito para que os alunos não sejam prejudicados", frisou o ministro, apelando à tranquilidade das famílias afectadas.

"O Ministério da Educação está a trabalhar, embora com algum atraso no que se refere à ansiedade e à necessidade dos pais, na perspectiva de os seus educandos continuarem a estudar com alguma tranquilidade", concluiu.