O mesmo se passa com o projecto de combate à tuberculose, que tem uma dotação inferior à do ano que está a terminar: dos 5,1 mil milhões do documento de 2022, passa para os 4,5 mil milhões no próximo ano, caso esta proposta de OGE venha a ser aprovada pelos deputados à Assembleia Nacional.
Corte bastante mais pequeno sofre o programa de transmissão do HIV de mãe para filho, da responsabilidade da primeira dama, que vê a verba encolher dos 2,5 para os 2,4 mil milhões.
Este orçamento contempla, no entanto, uma verba para a prevenção e combate ao HIV/Sida, o que não acontece no que está em vigor, mas são apenas 300 milhões para o combate a uma doença que mata diariamente oito a nove jovens entre os 15 e os 24 anos em Angola. Para a tuberculose, onde muitas vezes estão "escondidas" as mortes relacionadas com a Sida, o Governo destina 4,5 mil milhões, montante inferior ao inscrito no OGE de 2022.
A comissão multissectorial para prevenção e combate à covid vai receber 16,1 mil milhões. Já para o programa de aquisição de medicamentos, materiais gastáveis e equipamentos, o Governo reservou 16,7 mil milhões, o que representa um reforço de 11,7 mil milhões em relação ao documento em vigor.