Ao assumir a construção da circular rodoviária externa na província de Benguela, já a partir deste ano, a Mercons - Engenharia e Construção Civil, S.A esvaziou o teor do Despacho Presidencial que "entrega" a obra, por ajuste directo, ao consórcio que executa o Programa Integrado de Infra-Estruturas Públicas, formado pela ASGC, companhia estrangeira, a Omatapalo e a Casais Angola.

Anunciada no Lubango, no fecho de 2024, a posição da Mercons lança dúvidas em relação ao empreiteiro daquele que é visto como o maior projecto para o ano em curso, avaliado em 517 milhões de dólares norte-americanos, para surpresa de actores da sociedade civil atentos ao desenrolar dos acontecimentos.

Pouco antes deste "choque frontal", já se tinham verificado críticas em sectores da construção devido a contradições quanto à forma de contratação pública.

O Despacho Presidencial, que fala em "urgência" na criação de condições para o fim de obstáculos no acesso às cidades de Benguela, Lobito e Catumbela, foi publicado em Diário da República em Julho de 2024, meses depois de Luís Nunes, então governador provincial, ter anunciado um concurso público para a mesma empreitada.

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