Antigo secretário-geral do Partido de Renovação Social, Sapalo António diz faltar transparência da actual liderança, sobretudo na gestão das acções do partido, tendo alegadamente alterado os estatutos de forma unilateral.

O dirigente máximo daquele partido, Benedito Daniel, minimizou as acusações alegando ter como única finalidade "manchar" o seu bom nome.

Segundo Sapalo António, ex-secretário e membro do comité nacional, núcleo duro da agremiação política, existem graves irregularidades que configuram violação aos princípios democráticos.

O conflito por que passa o partido, acrescentou, se tem agudizado desde o último congresso de 2017, tendo classificado o momento como de crise interna no seio dos renovadores sociais, e de estar a criar revolta no seio dos militantes.

Entretanto, uma das críticas que também tem sido recorrente tem que ver com a alegada alteração dos estatutos do partido este ano, que na sua visão foi levada a cabo de forma "clandestina" e unilateral pelo presidente, só com o beneplácito de algumas figuras de sua confiança.

"O estatuto do partido foi alterado de forma unilateral para um período de mais um ano de mandato [cinco anos no total] do presidente, contra os quatro anos previstos no anterior documento", disse Sapalo António, para quem a manobra visa perpetuar-se no poder.

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