"O MPLA sempre dificultou o desenvolvimento da UNITA. Nós não nascemos para continuarmos na periferia política", disse o candidato quando apresentava o seu manifestou eleitoral, onde garantiu igualmente que o entrave que tinha para concluir a sua candidatura à liderança do partido, a renúncia à nacionalidade portuguesa, foi extinto com a confirmação oficial pelo Estado português desse desígnio.
O candidato à presidência da UNITA, comprometeu-se, caso seja eleito presidente do partido, a manter os fundamentos do Muangai, inspirado pelo movimento dos conjurados de 13 de Março, data da fundação do partido.
Disse que vai fazer do exercício democrático um factor congregador para o reforço da unidade e coesão internas de promoção da direcção colectiva e inclusiva.
"Vamos ligar o partido e a sociedade, como forma de aproximar a UNITA às espectativas e interesses dos cidadãos", prometeu.
Disse ainda que vai adoptar uma perspectiva de luta económica no partido, que tenha por base o princípio de contar essencialmente com a suas próprias forças.
"Vou dar corpo ao projecto de fundação de Jonas Savimbi, adaptar a acção político-partidária ao novo figurino demográfico de Angola e dinamizar, no quadro do desenvolvimento humano, políticas que tenham no centro a Lima e a Jura", referiu.
Adalberto da Costa Júnior referiu ainda que vai recuperar e ampliar o património do partido e a inserção sócio profissional digna de todos os desmobilizados, órfãos, viúvas, mutilados e seus dependentes.
Adalberto Costa Júnior nasceu em Quinjenje (na altura pertencia a Benguela), actualmente pertence administrativamente ao Huambo, a 08 de Maio de 1962 .
Formado em Engenharia Electrotécnica no Instituto Superior de Engenharia do Porto, Portugal, e em Ética pública. Tem cartão de militante da UNITA desde 1975.