Fontes do Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudos asseguraram ao Novo Jornal que a situação será resolvida nos próximos dias, facto que bolseiros esperam que seja verdade para evitar a ida para a rua em protesto.
Segundo os bolseiros, o INAGBE tem falhado na comunicação e não entendem o porquê de não estar a honrar os compromissos.
Conforme alguns estudantes, há ainda muitos bolseiros que não receberam as suas prestações da bolsa de 2024.
Segundo os boleiros do INAGBE, a situação está a criar grandes constrangimentos, pois muitos estão com pagamentos urgentes, como os de hospedagens, por pagar, numa altura que se aproxima o período de férias.
Conforme os bolseiros internos, o INAGBE, consoante o seu estatuto, deve começar a pagar os subsídios a partir do dia 15 de cada mês, o que não está a acontecer.
A maior preocupação, segundo os denunciantes, é o pagamento das propinas junto da universidade.
Em algumas universidades, prosseguem, estamos a ser retirados das salas de aulas por falta de pagamento da propina.
Na Universidade Kimpa Vita (UNIKIVI), no Uíge, muitos estudantes em regime de internato, provenientes de outras províncias, estão a ser pressionados pela reitoria para pagarem.
Porém, fontes do INAGBE garantem que várias das reclamações estão a ser resolvidas, assegurando não ser a primeira vez que há atrasos nos subsídios, mas que a instituição junto do Ministério das Finanças tem procurado resolver.
Em Fevereiro de 2024, como noticiou o Novo Jornal na altura, os estudantes bolseiros do INAGBE queixaram-se de ficarem cinco meses sem os subsídio de bolsa, facto que levou este instituto público a explicar que os problemas deveram-se ao processo de renovação das bolsas.