O novo relatório "SIDA, crise e o poder de transformar" alerta sobre a urgência de mudanças nos programas de combate e tratamento assim como no aumento de verbas destinadas a reduzir o problema.

A agência da ONU lembra que a resposta ao HIV e à SIDA é uma das intervenções de saúde pública mais bem-sucedidas da história, acrescentando que desde 2010, os programas de combate à SIDA ajudaram a reduzir em 40% o número de novos casos. Um total de 4,4 milhões de crianças foram protegidas da doença através da contaminação vertical, que passa da mãe para o bebé.

"O risco de perdas é real devido aos cortes de financiamento repentinos e drásticos de vários doadores que causaram um choque na saúde global", refere a ONU, que lembra que o mundo se comprometeu a acabar com a SIDA como uma ameaça de saúde pública até 2030 através de uma grande aliança de governos, organizações internacionais, sociedade civil e sector privado.

"Os programas contra o VIH (vírus causador da SIDA) em todo o mundo enfrentam "reduções drásticas e repentinas no financiamento da resposta global ao VIH anunciadas pelo Governo dos Estados Unidos no início de 2025", salienta a ONU no relatório.