Este grupo, que tinha base no Cazenga mas que contava com indivíduos de distintos pontos de LUanda, vai ser hoje apresentado publicamente.

Os cartões de vacinação são de fácil reprodução por se tratar de simples tiras de cartão sem qualquer tipo de medidas anti-falsificação e não recorre sequer a carimbos do Ministério da Saúde, ostentando apenas a identificação do portador, datas e lote e marca do fabricante do imunizante administrado.

Na nota emitida pelas autoridades sobre este assunto é repetido o alerta de que só as entidades competentes podem emitir estes cartões.

Os especialistas advertem ainda para o facto de que os portadores de cartões de vacinas falsos podem incorrer em riscos porque, em caso de acidente, de viação, por exemplo, com perda de sentidos, as equipas de socorro podem contar com informação incorrecta sobre o indivíduo em causa.

Actualmente não existe qualquer forma de certificar, através de documento seguro, a vacinação contra a Covid-19, excepto o registo oficial das doses administradas que está apenas disponível para os serviços.

Também o registo da vacinação no boletim individual de vacinas não é válido porque não está a ser esse o procedimento administrativo aguardando, para isso, o Ministério da Saúde que sejam avançadas orientações pela Organização Mundial de Saúde.