Após tomar conhecimento do roubo milionário, o banco accionou, no mês de Maio, o Serviço de Investigação Criminal (SIC) que, após investigação, desmantelou a rede criminosa composta por 14 elementos, já detidos.

O Novo Jornal soube que entre os detidos estão maioritariamente funcionários e ex-funcionários do próprio banco que organizaram o desfalque de uma conta empresarial.

O esquema fraudulento teve lugar numa agência bancária do BAI, na Waku Kungo, de onde foram retirados fraudulentamente mais de 5 mil milhões kz.

Para consumar o desfalque, a rede utilizou o aplicativo "BAI Directo" e efectuou várias transferências, de avultadas somas, para contas de terceiros, criadas no próprio BAI, e posteriormente transferidas para contas de diferentes bancos.

Segundo o SIC, com o dinheiro da fraude, os acusados adquiriram vários bens móveis e imóveis, maioritariamente em Luanda, sendo que alguns já estão apreendidos.

O Novo Jornal soube que o BAI não é a única instituição bancária que apresentou queixa ao SIC sobre fraude envolvendo funcionários da própria instituição.

Fontes do SIC contaram ao Novo Jornal que há uma investigação em curso envolvendo igualmente funcionários bancários de uma outra instituição, de renome, cujo desfalque é também milionário.