Os contribuintes eram na sua maioria empreiteiros de obras públicas, facto que gerou controvérsia, descontentamento e protestos entre os empresários da província, como noticiou o Novo Jornal no ano passado.

Segundo o SIC, em comunicado, o facto terá levado à realização de um encontro entre a governadora do Cunene, a associação de empresários local, AGT, PGR e outras entidades públicas, que resultou em várias recomendações, sendo que foi aberto um inquérito junto da PGR, para apurar e esclarecer os factos.

Entretanto, durante a instrução preparatório do processo de inquérito, o procurador junto do SIC/ Cunene, elaborou e enviou alertas aos bancos com o objectivo de acautelar a execução das operações, enquanto decorria o processo.

Porém, conta o SIC, o responsável da Repartição Fiscal de Ondjiva, usando da sua influência, confiscou algumas destas contas, o que levou a PGR a decretar ordem de prisão pelos crimes de desobediência, abuso de poder e tráfico de Influência.