A informação foi avançada ao Novo Jornal pelo director do gabinete de comunicação institucional e imprensa da direcção geral do SIC, Manuel Halaiwa, que explicou que a detida estava colocada no departamento do protocolo do ministério.

A mulher, de 43 anos, foi apresentada esta quinta-feira pela direcção geral do SIC em Cacuaco e vai ser encaminhada para o juiz de garantias pera responder pelos crimes de extorsão e auxílio à imigração ilegal.

Esta, esclarece o superintendente-chefe de investigação criminal Manuel Halaiwa, após o SIC receber uma denúncia anónima sobre a situação, foi apanhada em flagrante quando pretendia receber mais documentos de indivíduos para legalizar.

Em posse da acusada foram encontrados 11 passaportes, sendo três nacionais e oito de cidadãos da República Democrática do Congo com a situação migratória irregular, mas que esperavam ver o seu problema resolvido após o pagamento feito clandestinamente.

De acordo com Manuel Halaiwa, a infractora foi ainda encontrada com mais de um milhão de kwanzas e 700 dólares norte-americanos, valor que recebeu neste esquema fraudulento.

O Novo Jornal soube ainda que a mulher não trabalha nesta área, mas tinha os seus canais onde conseguia os documentos por meios próprios, porque o MIREX não emite vistos, porém a funcionárias tinha influência em instituições competentes que lhe facilitavam o processo.

Enquanto a acusada está detida, as diligências vão continuar para se apurarem os demais elementos envolvidos neste esquema fraudulento.