Até ao momento, a Polícia Nacional só conseguiu deter um elemento de 47 anos que faz parte da quadrilha, que em declarações às autoridades disse que "a rede é grande e que já praticam estas acções há meses".

De acordo com o porta-voz nacional da Direcção de Investigação e Ilícitos Penais, Quintino Ferreira, o detido confessou o crime, mas recusa-se a dizer quem são os demais membros da associação criminosa.

O gangue despachava as mobílias nos grupos do Facebook e whatsapp, onde de igual modo, negociava as vendas dos apartamentos a mais de 30 milhões de kwanzas.

A quadrilha, segundo a polícia, investiga o estado das residências, depois identifica os proprietários para saber se têm algumas irregularidades, não havendo nada que o interfira, parte para os assaltos e os subsequentes negócios.

Normalmente, os assaltos eram feitos no período da noite, quando os indivíduos se dirigiam para os apartamentos, arrombando as portas e retirando os móveis, depois de esvaziarem as casas, fazem os negócios, explica Quintino Ferreira.

A detenção do homem, que ocorreu esta semana, aconteceu devido à participação que uma mulher fez, após ter visto o seu apartamento, que estava completamente mobiliado, vazio.

Os assaltantes aproveitaram-se da ausência da proprietária do imóvel, arrombaram a porta, introduziram-se nela e subtraíram os objectos que lá se encontravam e meteram-se em parte incerta.

Os agentes da DIIP localizaram o acusado que reside no bairro 11 de Novembro, município da Camama. Este foi encaminhado para o juiz de garantias.