O grupo cobrava por cada vaga de emprego valores acima de um milhão de kwanzas e enganou mais de 140 cidadãos, facturando mais de 220 milhões de kwanzas.
Segundo o SIC, com o líder do grupo, foram encontrados diversos documentos, sendo 149 processos já constituídos, desde fichas de inscrição para ingresso na PGR, SIC, SME, AGT e ainda nos tribunais de Contas e Constitucional.
Com este indivíduo, segundo o SIC, foram ainda encontrados dois passes falsos que o mesmo exibia para dar credibilidade à actividade, sendo um do Tribunal Constitucional e outro das Forças Armadas Angolanas (FAA).
Segundo o SIC, com o suposto líder foi encontrada uma arma de fogo, o que leva este órgão de investigação a deduzir que o mesmo esteja envolvido em outras acções criminosas.
Ao Novo Jornal, o director do gabinete de comunicação institucional e imprensa do SIC-geral, superintendente-chefe Manuel Halaiwa, disse que o grupo é acusado dos crimes de associação criminosa, burla, falsa identidade e posse ilegal de arma de fogo.
O Novo jornal soube que a detenção dos envolvidos desta suposta associação criminosa ocorreu na zona do Camama.