O antigo ministro do Interior levou "Man Genas" e a sua mulher à barra do tribunal pelo facto de os arguidos terem recorrido às redes sociais e a diversos sites na internet para disseminar informações que apontavam o antigo ministro e o ex-director geral adjunto do Serviço de Investigação Criminal (SIC), Fernando Receado, como os "barões da droga" em Angola.
"Man Genas" foi condenado a uma pena de prisão de três anos e seis meses, efectiva, enquanto a sua mulher foi condenada a três anos, com pena suspensa por dois anos." Antes, os arguidos foram absolvidos do crime de associação criminosa.
Os arguidos foram ainda condenados a indemnizar o ofendido no valor de três milhões de kwanzas.
A defesa interpôs recurso da decisão, que foi aceite pelo tribunal.
Em tribunal, Eugénio César Laborinho, o queixoso, foi representado por uma equipa de advogados assistentes, como noticiou o Novo Jornal no dia 12 de Agosto, no arranque do julgamento.
Eugénio César Laborinho alegou que "Man Genas" terá compactuado com alguns elementos dos órgãos de defesa e segurança, incluindo pessoas ligada ao MININT, para manchar a sua reputação.
O processo foi conduzido pelo juiz Inocêncio Mwata, enquanto o Ministério Público esteve representado pelo procurador Tomás Chingongo.