As informações foram avançadas pelo porta-voz nacional da DIIP, Quintino Ferreira, realçando que o desmantelamento destas unidades decorreu na Camama, junto ao centro Olengo Center, e na Zona Económica Especial.
Durante a operação foram detidos dois responsáveis, um de cada fábrica, de nacionalidade chinesa, de 32 e 63 anos. Ambos estão a ser acusados de fraude fiscal, contrafacção de marcas e falsificação de produtos alimentares.
As duas unidades funcionavam de forma clandestina e os seus proprietários falsificavam selos, fazendo transparecer que as marcas que lá foram produzidas foram aprovadas pelas autoridades angolanas.
O Novo Jornal soube junto do porta-voz nacional da DIIP, Quintino Ferreira, que a matéria-prima que era usada na produção vinha da china, mas a mercadoria entrou no país ilegalmente, sem pagar os respectivos impostos.
Não se sabe ao certo há quanto tem estas unidades operam em Angola, porém a polícia alerta para os devidos cuidados, porque os produtos já circulam nos mercados e não foi verificada a sua qualidade, se serve para o consumo ou não.
A PN tomou o conhecimento da situação por intermédio de uma denúncia anónima que dava conta da existência de duas indústrias ilegais de produção de farinha de milho e de diversas marcas, naquelas localidades.
Dianta destes factos, os serviços foram paralisados e os responsáveis detidos foram encaminhados para o juiz de garantias, no sentido de serem responsabilizados criminalmente.