Em fase de julgamentos de efectivos das Forças Armadas Angolanas (FAA) acusados de abuso no exercício de funções, nos casos de recebimento de dinheiro para inserção de candidatos, o Chefe do Estado-Maior General emite um sinal de que pretende afastar para bem longe os fantasmas de corrupção no recrutamento referente ao ano em curso, ao suspender 16 oficiais superiores de diferentes Regiões Militares do País, soube o NJ.

São coronéis, tenentes-coronéis, majores e capitães, supostamente envolvidos, como refere a ordem 003, assinada pelo General de Aviação, Altino Carlos José dos Santos, em "irregularidades ocorridas no processo de recrutamento e incorporação militar de cidadãos nacionais para as Forças Armadas Angolanas".

As irregularidades são referentes aos anos de 2023 e 2024, mas os julgamentos em curso deram lugar a suspensão do presente recrutamento, aberto a 14 de Janeiro, precisamente para que o processo não acabe manchado.

Suspensos desde o passado dia 13, quando milhares de jovens interessados já se faziam a Administrações Municipais, no primeiro passo para toda a documentação necessária, estão chefes e adjuntos dos Distritos de Recrutamento Militar e Centros de Classificação e Selecção das Províncias de Benguela, Huíla, Huambo e Cunene.

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