Fonte policial disse que, do grosso de apartamentos recuperados só oito se encontravam habitados (dois dos quais com documentos falsos e seis sem qualquer documentação), sendo que os restantes continham apenas alguns pertences, mas sem os respectivos ocupantes.

A acção, iniciada há uma semana, abrangeu os quarteirões W, X, Z, U, T, G e A.

O porta-voz da Sonip, Mateus Cristóvão, afirmou que a operação vai prosseguir até a retirada total dos moradores ilegais e vai estender-se às Centralidades do Zango e Cacuaco.
No princípio deste ano, a Polícia Nacional deteve uma rede de trabalhadores da Sonip sob acusação de terem forjado contratos e facilitado a ocupação ilegal de mais de 100 apartamentos na Centralidade do Kilamba.

A Sonangol Imobiliária e Propriedades iniciou, em 2012, a venda de habitações nas centralidades do Kilamba, Cacuaco, Capari, Km 44 e Zango (Condomínio Vida Pacífica).

As vendas foram processadas em Regime de Renda Resolúvel, com capital inicial e sem capital inicial, num horizonte de 15 a 20 anos.
As habitações estiveram à disposição do público também em regime de arrendamento e de vendas a pronto pagamento.
Por orientação do Executivo, a comercialização de residências nas novas centralidades passou para a responsabilidade da IMOGESTIN, outra imobiliária que neste momento finaliza detalhes técnicos de transferência da gestão com a SONIP.
A IMOGESTIN, que também actuará em nome do Estado, ainda não avançou a data do reinício das vendas de residências nem as modalidades de comercialização.

As novas centralidades permitiram a milhares de angolanos realizar o sonho da casa própria e levaram à queda os preços exorbitantes que eram praticados no mercado imobiliário.

Angop/NJ