"Man Genas" chegou a acusar nas redes socias, a partir de Moçambique, país onde esteve foragido, em 2023, altas patentes da Polícia Nacional (PN), do SIC e das Forças Armadas Angolana (FAA) de estarem ligadas ao narcotráfico.
Após a detenção de "Man Genas", o Serviço de Investigação Criminal (SIC) assegurou, no ano passado, ao Novo Jornal, que investigou as denúncias feitas pelo arguido nas redes sociais, e "concluiu serem todas infundadas".
O SIC diz que tudo quanto "Man Gena" denunciou na internet não está comprovado e aconselha o denunciante a apresentar provas das acusações.
"Man Genas" vivia em Moçambique há um ano, onde se refugiou por alegada perseguição das autoridades angolanas, mas foi expulso pelas autoridades moçambicanas, por entrada e permanência ilegal naquele país.
O arguido foi deportado com a esposa e dois filhos, que foram entregues à família, enquanto, ele, como arguido, permanece detido.
O Ministério Público acusa "Man Genas" dos crimes de roubo qualificado e abuso de confiança, ultraje ao Estado, seus símbolos e órgãos, incitação pública ao crime, difamação, injúria e calúnia.