Esta campanha surgem, segundo o CFL, para repor a ordem ao longo do perímetro ferroviário da estação do Bungo ao Icolo e Bengo.

Segundo a direcção do Caminho-de-Ferro de Luanda, o objectivo principal é ter o perímetro ferroviário mais fluido dos Musseques à Baia, até ao novo Aeroporto Internacional.

"Quando tivermos o serviço ao novo aeroporto, temos de ter uma circulação mais fluida que possa responder àquilo que são as exigências da ligação ao Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto", explicou.

Ao Novo Jornal, o porta-voz do CFL, Augusto Osório, disse que o que têm verificado é uma violação muito grande ao Decreto Presidencial que regula os limites do perímetro ferroviário.

"Depositam objecto sobre a linha de quase todo o tipo, desde roupa a viaturas e muito mais", contou o porta-voz, assegurando que há também a intenção de evitar mortes por colhimento de comboios.

Segundo este responsável, o trajecto entre o Sambizanga e a estação da Vila de Viana são os mais críticos.

"Neste espaço é onde temos registado os maiores colhimentos e os vários obstáculos", apontou.

De forma preventiva, o CFL apela aos cidadãos que retirem imediatamente todos os equipamentos ou produtos colocados, ou estacionado sobre a linha férrea. Os que não cumprirem esta orientação serão responsabilizados com multas pesadas, assegura o CFL.