De segunda a sexta-feira, os corredores do HMM ficam abarrotados. Muitos são os pacientes que, na procura de assistência médica de especialidade, são encaminhados para o Hospital Regional de Malanje.

Domingos Vunda sofreu um acidente de viação e, apesar de ter sido inicialmente "bem assistido" no Hospital Municipal de Malanje, teve, depois, de ser transferido, no domingo, 14, para os serviços de Ortopedia do Hospital Regional.

"Consultaram-me e receitaram comprimidos Socomol, mas esses comprei-os numa farmácia, pois, no hospital, não me deram", afirma o paciente de 53 anos.

Maria Ribeiro e Maria André, ambas gestantes e de 20 anos, contam que é comum, durante a assistência no HMM, recorrerem a farmácias externas.

Nércia Cambolo, 25 anos, admite que o hospital já viveu dias melhores, mas, de há um tempo a esta parte, tem-se notado muita escassez de fármacos: "No passado, eles davam os medicamentos", observa a jovem, queixando-se, igualmente, de alguns casos de enfermeiras "pouco profissionais".

Gelson Raimundo, gerente de uma farmácia e laboratório de análises clínicas de iniciativa privada, considera o estabelecimento "auxiliar do hospital", oferecendo serviços de exames vários a pacientes do bairro Carreira de Tiro e outros saídos de diversos pontos da cidade de Malanje, principalmente de centros e postos médicos públicos.

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