Quarenta e seis (46) antigos colaboradores do Fundo Global - organização internacional cujo objectivo é angariar e distribuir recursos financeiros adicionais aos programas dos países de prevenção e tratamento de doenças como VIH/SIDA, tuberculose e malária -, dizem-se "abandonados", desde 2015, pelo Ministério da Saúde (MINSA) e reclamam por subsídios junto daquele organismo público, com o qual assinaram contratos de prestação de serviços.

Em declarações ao Novo Jornal, os reivindicadores explicaram ter sido contratados pelo MINSA entre 2008 e 2015 e trabalhado durante esse período junto dos 164 municípios do País, no âmbito do programa de combate à malária, financiado pelo Fundo Global. Porém, sublinharam, igualmente, terem sido "atirados" para o desemprego pelo MINSA, meses depois de o Fundo Global "fechar as portas" aos financiamentos para o País, devido às irregularidades constatadas na gestão do Programa Nacional de Controlo da Malária - o polémico desvio milionário, avaliado em quatro milhões de dólares, resultantes de transferências bancárias irregulares das quais foram acusados, julgados e condenados dois ex-funcionários do MINSA, nomeadamente: Sónia Neves e Nilton Saraiva, bem como absolvido outro implicado, Mauro Gomes (esposo de Sónia Neves).

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