A vandalização dos bens públicos tem sido recorrente em Angola, causando prejuízos ao País com grande impacto na vida das pessoas. O sector da Energia e Águas é o principal alvo. Frequentemente, registam-se roubos de cabos eléctricos, destruição de Postos de Transformação (PT"s), Postos de Seccionamento (PS"s), Rectificadores, Armários de Seccionamento (AS"s) e danificação de equipamentos de água. Indivíduos foram detidos por essa prática, mas autores morais nunca são conhecidos. Admite-se que haja "forças estranhas" que alimentam o crime para fins comerciais.
Dados da Empresa Nacional de Electricidade (ENDE) indicam que, em 2023, a vandalização dos bens públicos no sector da Energia e Águas causou prejuízos avaliados em 1,4 mil milhões de kwanzas, cerca de 176 milhões de dólares. A esses números, juntam-se os danos causados por terceiros (operadores na via pública e por automobilistas desgovernados), estimados em 109 milhões Kz, o equivalente a 128 mil dólares.
A província de Luanda, o maior centro consumidor, é o principal alvo dos marginais. As acções para a detenção dos presumíveis autores, conducentes aos desejáveis julgamentos sumários, não correspondem ainda às expectativas da sociedade, e os dispositivos legislativos em vigor, apesar de preverem alguns mecanismos de protecção, têm sido insuficientes para conter a situação.
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