Segundo a companhia, o vôo foi operado pela companhia portuguesa HiFly, a serviço da TAAG, com o Airbus A340-300 de matrícula 9H-TQY, tendo-se registado e divulgado através das redes sociais uma situação de sobreaquecimento do interior da aeronave e um blackout de iluminação.

"Na qualidade de cliente, a TAAG solicitou ao prestador de serviço Hifly, de forma imediata, um relatório, tendo sido aberta uma investigação que incluiu entrevistas aos tripulantes e engenheiros de manutenção, bem como a verificação minuciosa dos equipamentos", refere a TAAG no comunicado, onde acrescenta que "o resultado do relatório recebido é claro ao afirmar que a causa da situação não esteve relacionada com a aeronave, nem com a ação do pessoal de vôo".

Segundo a TAAG, "a causa-raiz desta situação está ligada a uma avaria do sistema de desembarque do aeroporto de Lisboa, que estava inoperante e incapaz de assegurar a alimentação de energia da aeronave, posicionada para o procedimento de desembarque e com os pilotos instruídos a desactivarem motores e unidade de potência auxiliar (APU").

A TAAG explica que foi necessário solicitar a intervenção da ANA (entidade responsável pela gestão do aeroporto de Lisboa) para trabalhos de reparação, período no qual se registou o sobreaquecimento da cabine devido à falta de energia.

"Apenas após a realização dos trabalhos de manutenção é que foi possível iniciar o desembarque de passageiros", informa a companhia de bandeira nacional, que indica que durante este processo, os passageiros foram informados sobre a ocorrência e tranquilizados relativamente à sua segurança a bordo.

A TAAG reitera que lamenta o transtorno causado aos passageiros do vôo para Lisboa e que está em comunicação permanente com as autoridades no sentido de avaliar medidas adicionais e planos de contingência futuros.