Esta reunião, que ocorre no dia a seguir ao acidente, foi precedida pelo envio de uma equipa governamental para o local para acompanhar de perto a resposta das equipas de emergência médica, chefiada pela ministra da Função Pública, , Carmelita Namashulua, que é acompanhada pelo ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita.

Uma das questões que vão estar em cima da mesa nesta reunião extraordinária do executivo moçambicano é encontrar uma resposta para as dúvidas que existem sobre as causas da explosão, havendo, neste momento, múltiplas versões sobre o que terá acontecido.

A morte das 73 pessoas, segundo vários relatos reproduzidos pela imprensa moçambicana, ficou a dever-se, directamente, à explosão da cisterna do camião, mas esta terá sido provocada pelo manuseamento de utensílios geradores de fogo quando dezenas de pessoas procuravam retirar combustível do tanque, ou, segundo outras fontes, o veículo teria uma avaria no sistema eléctrico e estava a produzir curto-circuitos há já algum tempo.

O camião era proveniente do Malawi e tinha como destino a localidade de Caphiridzange, no distrito de Moatize, província de Tete, e estava estacionado e rodeado de populares quando a tragédia ocorreu, cerca das 15:00 (14:00 em Angola) de ontem, quinta-feira.