Associados que compõem a Federação Angolana de Patinagem (FAP) criticam a falta de instrumentos normativos apresentados e aprovados em assembleia-geral, bem como publicados em Diário da República, para o funcionamento da instituição que agora é liderada por Dionísio Viegas, apurou o Novo Jornal junto das entidades contestatárias que dizem ter já accionado a actual direcção.

Analdino Gregório, jurista e secretário-geral do Clube de Exército, alerta que não se pode admitir que uma federação não tenha normas que possam regular o seu próprio funcionamento, ao ponto de haver punições de atletas sem respaldo normativo interno, com destaque para os estatutos e os regulamentos disciplinares.

O dirigente lembra ser estrondoso o caso da FAP, que tem a ver com o facto de o único Diário da República que versa sobre a patinagem datar de 1979, que se refere à comissão instaladora para a criação da Federação Angolana de Hóquei em Patins.

"Para mim, enquanto representante de um associado e jurista, sinto-me satisfeito pelo facto de a actual direcção ter intenção da FAP e espero fazermos jus progresso, porquanto esta atitude demonstra respeito às normas, como a título de exemplo os artigos 68.° e 69.°, ambos da Lei das Associações Desportivas (Lei 06/2014, de 23 de Maio)", regozijou.

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