O CEF, que se reuniu no final da semana passada com o objectivo de avaliar os principais factores de risco sistémico com impacto na estabilidade financeira nacional, observados durante o quarto trimestre de 2024, bem como adoptar as respectivas medidas de mitigação, destacou ainda como riscos e vulnerabilidades a deterioração dos indicadores da qualidade do activo, com o aumento do risco de crédito, embora mitigado pelo nível de imparidades constituídas; e a limitada profundidade do mercado secundário de títulos, com implicações nos níveis de liquidez dos bancos comerciais.
Na reunião, o CEF tomou algumas decisões, como a de manter a reserva de conservação de capital em 2,50%, aplicável a todas as instituições financeiras bancárias; manter a reserva de capital de instituições financeiras bancárias de importância sistémica doméstica entre 1% e 2%; e manter a reserva contracíclica de capital em 0%, aplicável a todas as instituições financeiras bancárias.
O BNA decidiu igualmente aplicar medidas de conservação de fundos próprios, nos termos do aviso 08/2021, de 05 de Julho, às instituições financeiras bancárias em situação de incumprimento do requisito combinado de reservas.
Durante o quarto trimestre de 2024, o sector bancário demonstrou, segundo o Comité de Estabilidade Financeira do BNA, solidez suficiente para fazer face aos riscos inerentes à actividade financeira, conforme evidenciado pelos indicadores prudenciais de capital e de liquidez, que se encontram dentro dos limites mínimos regulamentares. Entretanto, destacam-se os seguintes riscos e vulnerabilidades:
A próxima reunião do CEF está prevista para o dia 30 de Maio.