Portugal e Itália são os únicos países que já confirmaram as suas presenças oficiais na presente edição da FILDA, e terão pavilhões próprios, já a o Brasil vai falhar pela quarta vez consecutiva por razões até aqui nunca esclarecidas.
A presente edição é a número 36, que deveria ter-se realizado em 2020, e acabou cancelada devido à pandemia da Covid-19.
A secretária de Estado para a Economia, Dalva Ringote, disse aos jornalistas que o Executivo apenas irá participar no evento como parceiro estratégico da Eventos Arena, empresa organizadora da FILDA 2021, e que o Executivo não tem participação financeira.
"O nosso apoio é apenas institucional para garantir a facilitação na tramitação dos processos administrativos", disse.
O presidente do Conselho de Administração da Eventos Arena, Bruno Albernaz, salientou que várias empresas internacionais vão representar os seus países no evento e que muitas ainda estão em fase final de negociação.
Relativamente aos sectores de actividades mais preponderantes, Bruno Albernaz disse que a industrial nacional lidera o sector.
"Seguem-se os serviços e o comércio. A industrial nacional estará representada com 16%, os serviços com menos 1%, o comércio com 12 e a seguir os diversos sectores como a banca, saúde, transportes e logística, hotelaria e turismo, agricultura, agro-negócios, seguros e alimentação", explicou.
Segundo o PCA da Eventos Arena, estão inscritos cerca de 90% de empresas nacionais e 10% de empresas internacionais.
Entretanto, os preços para participação de qualquer empresa com stand custa 540 mil kz, sem stand fica em 270 mil kz. Quanto aos preços dos bilhetes ao público, segundo a organização, está fixado em 2.000 kwanzas.
No primeiro dia da feira, segundo a organização, o dia estará destinado ao pavilhão dos petróleos.
Portugal e Itália, os únicos países que confirmaram presença oficial, têm reservados os dias 2 e 3 de Dezembro. O último dia, 4, será de Angola, o País anfitrião.