Desde 15 de Setembro do ano passado, os 25 bancos comerciais foram obrigados a assegurar o abastecimento das caixas automáticas, vulgo multicaixas, com uma disponibilidade de notas não inferior a 95% da sua capacidade; entretanto, as entidades bancárias não cumprem com o referido no diploma legal, verificou a equipa de reportagem do Novo Jornal, numa ronda efectuada a alguns multicaixas disseminados pela capital do País.
As medidas constam da Directiva 09 do Banco Nacional de Angola (BNA), que, volvido um ano, ainda trava um "combate cerrado" para o seu cumprimento, provocando, deste modo, inúmeras filas no uso dos multicaixas.
O referido documento, com o cunho de duas áreas do BNA, nomeadamente o Departamento de Sistema de Pagamentos (DSP) e o de Conduta Financeira (DCF), consagra, num dos seus articulados, que as notas de Kwanza devem estar nos multicaixas durante as horas normais de expediente, no período que separa os dias 25 de cada mês a 05 do mês seguinte, incluindo os sábados até ao meio-dia. Porém, tal desiderato não é tido em conta pela banca comercial, apurou a reportagem deste semanário.
Num total de 20 agências bancárias por onde a nossa reportagem passou, a 30 de Agosto, constatou-se que o número de caixas automáticas que continham valores não passava de um quarto, ou seja, cinco. Outras nove dispunham apenas de papel e seis estavam temporariamente fora de serviço.
Na Avenida 21 de Janeiro, por exemplo, concretamente na zona do Mercado da Madeira, bairro do Gamek, às 12h40, o "total" de três instituições bancárias comerciais consultadas pelo NJ, nomeadamente BPC, BIC e BAI, perfazendo um total de seis caixas automáticas, apenas duas estavam carregadas com moeda disponível e as quatro outras somente dispunham de papel.
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