De acordo com um comunicado de imprensa da Africa Oil & Power, a principal plataforma do continente africano para investimentos e políticas de energia, a Angola Oil & Gas 2019 promete ser "uma base fundamental para o lançamento dos ambiciosos esforços do Governo de Angola para transformar a sua economia e estabelecer uma nova era de investimentos totalmente transparente e profissional".
A decorrer durante uma semana de apresentações, debates, exposições, encontros, networking e promoção de investimentos, esta conferência realiza-se sob os auspícios do Presidente da República e conta com o apoio do Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos.
Apresentada como a maior convenção de investimentos na indústria de petróleo e gás do continente africano durante o ano de 2019, vai contar com a participação de Diamantino Pedro Azevedo, ministro de Recursos Minerais e Petróleos, José Alexandre Barroso, secretário de Estado dos Petróleos, Gabriel Mbaga Obiang Lima, ministro de Minas e Hidrocarbonetos da Guiné Equatorial, Paulino Jerónimo, presidente da Agência Nacional dos Petróleos, Gás e Biocombustíveis de Angola e Sebastião Gaspar Martins, presidente do conselho de administração da Sonangol EP, como oradores.
Segundo o mesmo comunicado de imprensa, entre os patrocinadores do Angola Oil & Gas estão organizações e instituições públicas, como a nova Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, bem como os líderes de grandes empresas da indústria, como a NOC Sonangol.
Durante a conferência serão debatidos os destaques das reformas constitucionais e de investimentos, incluindo o Marco Regulatório do Gás Natural, o aumento dos incentivos de investimento directo estrangeiro e melhores condições para exploração de petróleo e gás; o concurso de licenciamentos de 2019 em Angola, o primeiro do país em oito anos, e o novo programa para rentabilização dos campos secundários de petróleo, que serão lançados durante esta Conferência e Exposição Angola Oil & Gas 2019; a introdução da Agência Nacional de Petróleos, Gás e Biocombustíveis de Angola, que é actualmente a concessionária nacional de hidrocarbonetos, um papel anteriormente detido pela petrolífera nacional do País, a Sonangol; e também o programa de regeneração da Sonangol, com a duração de 30 meses, que visa reestruturar a empresa, vender activos "non-core" e torná-la mais rentável.
Angola é o segundo maior produtor de petróleo da África e detém importantes reservas de petróleo e gás cuja exploração tem a participação das maiores operadoras internacionais do sector como a Total, Chevron, Eni, ExxonMobil, BP e Equinor.