A informação foi avançada, esta quinta-feira, pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, à margem da 10.ª Reunião Ordinária do Conselho de Ministros.
Isto acontece depois de a OPEP ter atribuído uma quota de produção ao País de 1,110 milhões de barris por dia, o que levou Angola a prometer bater com a porta e a ameaçar que vai ultrapassar esses máximos. Angola pede 1,180 milhões de barris/dia.
"Angola sempre cumpriu com as suas obrigações e lutou o tempo todo para ver a OPEP se modernizar, ajudar os seus membros a obter vantagens. Sentimos que neste momento Angola não ganha nada mantendo-se na organização e, em defesa dos seus interesses, decidiu sair", afirmou o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, na sala de imprensa do Palácio Presidencial.
"Entrámos em 2006 voluntariamente e decidimos sair agora também voluntariamente. E esta não é uma decisão irreflectida, intempestiva", garantiu.
A decisão foi já firmada em decreto presidencial.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo é um organismo internacional que administra os assuntos relacionados à política petrolífera mundial.