Os activos da diamantífera russa nas sociedades mineiras da Catoca e do Luele foram adquiridos por um fundo de investimento com sede em Omã, o Maaden Investment Group, e a conclusão do longo processo negocial foi anunciada após o Conselho de Ministros de quinta-feira, 28.
O mais relevante investimento da companhia russa estava na Catoca, onde deteve 41%, mas os seus administradores chegaram a anunciar avultados investimentos no país, nomeadamente no Luaxe, como o Novo Jornal noticiava em Abril de 2017.
O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, confirmou que a Alrosa estava fora de Angola "por causa das sanções internacionais aplicadas à Rússia" pelos Estados Unidos e aliados europeus no contexto da invasão da Ucrânia em 2022.
Esta confirmação oficial da saída da Alrosa acontece num momento particularmente negativo no sector diamantífero internacional, como pode ser revisto aqui.