A nota da diamantífera angolana citada pela Lusa refere que, com a cessação de 16,4% de quotas da Wargan, a Endiama e a Al Rosa passam a ter participações de 41% na Sociedade Mineira de Catoca, sendo que a LL International mantém a sua participação de 18%, mas o negócio já tinha sido anunciado anteriormente pela Al Rosa, em Janeiro de 2018, tal como foi avançado pelo Novo Jornal na altura.
No comunicado de 2018, a Al Rosa avançava que aceitou adicionar os 8,2 % da Odebrecht à sua participação, ficando assim com 41 % da Catoca, quota igual à da diamantífera nacional, Endiama.
Este negócio, segundo a multinacional russa deveria estar concluído até Março desse ano (2018).
A saída da Odebrecht da Catoca, que o Novo Jornal Online noticiou em primeira mão em Agosto de 2017, resultou da decisão estratégica da multinacional brasileira em desinvestir em vários mercados, incluindo Angola e alguns países sul-americanos, depois de ter sido apanhada no escândalo de corrupção "Lava Jato".
A Catoca é considerado o 4º maior quimberlito do mundo, e actualmente a maior mina de diamantes angolana.
O início da sua exploração mineira foi a 11 de Fevereiro de 1997, sendo que hoje, Catoca, com tecnologias de ponta, produz cerca de oito milhões de quilates/ano.
Tem uma extracção média de 10 milhões de toneladas de minério e 11 milhões de m3 de estéril, movimentando perto de 18 milhões de m3 de massa mineira.